A estiagem continua a castigar os municípios paraibanos, agora com o início da primavera, e com isso 71% dos açudes do estado estão em situação de observação ou crítica. Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A chegada da água do São Francisco ainda não resolveu grande parte dos problemas hídricos do estado.
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Conforme a Aesa, dos 127 açudes monitorados pela agência, 35 estão com capacidade superior a 20%; 40 estão em situação de observação, com capacidade entre 20% e 6%; e 50 (entre eles 15 totalmente secos) estão em situação crítica, com capacidade menor que 5%. Apenas dois açudes estão sangrando: o Olho d’água, que fica em Mari; e São José II, que fica em Monteiro.
Um dos municípios que sofre com sérios problemas de estiagem é Emas, no Sertão paraibano, a 380 quilômetros de João Pessoa, onde o abastecimento de água só está garantido até esta quarta-feira (18).
Situação dos grandes açudes
Sobre os maiores mananciais do estado, que possuem mais de 100 milhões de metros cúbicos (m³) de capacidade, a situação é de emergência.
No açude de Acauã, em Itatuba, o manancial tem 5,12% ou 12,9 milhões de m³ do total de 253 milhões de m³. Em Cajazeiras, o açude Engenheiro Ávidos registra 4,19% ou 10,6 milhões de m³ do total de 255 milhões de m³.
O açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão (que abastece Campina Grande), tem 9,01% ou 37 milhões de m³ do total de 411,6 milhões de m³. Já no açude Mãe d’Água, em Coremas, o saldo é de 4,34% ou 24,6 milhões de m³ do total de 567,9 milhões de m³.
Maior manancial do estado, o açude Coremas, em Coremas, registra 6,17% ou 36,4 milhões de m³ do total de 591 milhões de m³.
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