mas que optaram por continuar trabalhando. Os servidores temem que haja um aumento no número de aposentados, o que poderia reduzir o quadro da instituição.
O Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb) disse nesta terça-feira (22) que a extinção do benefício está prevista no pacote de medidas e cortes anunciados pelo governo federal para reduzir as contas públicas, assim como a redução de concursos públicos. “Com menos servidores e menos concursos, as universidades podem terminar recorrendo à terceirização, precarizando ainda mais as relações de trabalho no serviço público”, informou o presidente da Adufpb, Jaldes Meneses.
Segundo a Adufpb, a Administração Central da UFPB informou que 1.526 servidores serão afetados pela provável extinção do benefício. Desses, 355 são professores (333 do Magistério Superior e 22 do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) e 1.171, servidores técnico-administrativos.
Para Marcelo Sitcovsky, a onda de aposentadorias levaria as instituições de ensino a perder professores e pesquisadores que estão no auge da produção acadêmica e da capacidade de ensino e pesquisa.
Jaldes Meneses ressaltou que o governo ainda não enviou ao Congresso Nacional o texto da medida, que virá através de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
“Para essa medida ser aprovada, ela precisa de maioria qualificada de 3/5 em dois turnos. Vamos examinar o texto da emenda, mas é preciso lembrar que o corte de R$ 1,3 bilhão é para valer já no orçamento de 2016, ou seja, o que se pretende é cortar liminarmente o benefício de 355 docentes da UFPB e 125 mil servidores brasileiros”, declarou o presidente da Adufpb.
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