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CIDADE FM 104,9

Operação desarticula quadrilha especializada em concessão de auxílio-reclusão irregular pelo INSS em JP

  A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (14) a Operação Catena, com objetivo de cumprir um mandado de prisão preventiva, uma ordem judicial de afastamento de servidora pública do INSS de seu cargo e cinco mandados de busca e apreensão, além da determinação da suspensão de todos os benefícios previdenciários objetos de fraude.

A servidora do INSS foi afastada do cargo por suspeita de ter concedidos benefícios previdenciários irregularmente desde o ano de 2015. Desde a tarde desta quinta-feira (13), 50 policiais federais realizam diligências para cumprimento das Ordens Judiciais expedidas pela 16ª Vara da Justiça Federal de João pessoa.

As investigações começaram ainda no ano de 2017, no âmbito da Força Tarefa Previdenciária. Foi então que se verificou que uma servidora do INSS em João Pessoa concedeu irregularmente 23 benefícios previdenciários, especificamente auxílio-reclusão, desde o ano de 2015.

A estimativa é de que o prejuízo causado com a concessão irregular de benefícios tenha sido superior a R$ 1 milhão. Os investigados obtiveram a concessão de benefícios irregulares para familiares de indivíduos que nunca tinham sido presos e também em razão de filhos de presidiários que nunca existiram.

A operação deflagrada interrompeu a fraude que já vinha sendo perpetrada desde 2015, evitando grande prejuízo aos cofres públicos, especialmente se for levado em conta a expectativa média de vida da população brasileira somada ao tempo em que os fraudadores estariam recebendo os benefícios concedidos irregularmente.

Os envolvidos foram indiciados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, cujas penas, somadas, podem superar 20 anos de prisão.

O nome da Operação Catena advém de termo italiano que significa cadeia, em referência ao tipo de benefício fraudado (auxílio-reclusão) O preso e os objetos arrecadados nas buscas foram trazidos para a Superintendência Regional da Polícia Federal na Paraíba.

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