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Pesquisas da UEPB buscam soluções para problemas sociais da Paraíba

Pesquisas desenvolvidas por professores e estudantes da Universidade Estadual da Paraíba têm buscado soluções para problemas existentes em setores como Saúde, Educação, Agricultura e Meio Ambiente. Os estudos levam em consideração demandas e críticas sociais não somente da Paraíba, mas também de outros estados do Nordeste. Essas pesquisas estão vinculadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

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Um dos projetos de destaque é o que investiga “As potencialidades das reservas hídricas subterrâneas da cidade de Guarabira”. Coordenado pelo professor de Geografia do Campus III Lanusse Salim Rocha, o estudo tem grande impacto social, pois traça estratégias para o uso correto da água.

Com atividades desenvolvidas desde o ano passado, o projeto catalogou cerca de 200 poços artesianos no entorno do município que possuem características próprias como o nível de água, locais escolhidos para perfuração, destinação final e outras que podem ser importantes no quesito gestão das águas.

“Baseados na nossa pesquisa, os gestores públicos têm informações sobre a realidade desses locais e assim podem criar estratégias e traçar metas de, por exemplo, quando e como podem utilizar a água subterrânea. Pensar o que eles podem fazer no futuro é importante, porque será possível realizar um direcionamento sobre esse bem valiosíssimo que é a água. Um dos nossos objetivos é fazer esse mapeamento, que pode ser realizado em qualquer área, para que possamos compreender melhor a geografia hídrica das localidades”, explica o professor.

Ainda explorando o potencial de pesquisas que ajudam a explorar o meio ambiente, o projeto “Materiais avançados para agricultura do Semiárido nordestino”, atua no desenvolvimento de um produto que age na fertilização controlada do solo, a partir do uso de argila e um polímero nutriente.

Coordenado pelo professor Rodrigo José de Oliveira, do curso de Química, do Campus de Campina Grande, a proposta é desenvolvida pensando na sustentabilidade, evitando a utilização indiscriminada de agrotóxicos que provocam a contaminação da terra.

“Esses estudos têm nos levado a produção de um gel formado unicamente por argila e um polímero nutriente para a aplicação no solo. A partir disso, pulverizamos o gel e com a irrigação no solo o polímero se desgruda da argila lentamente e tem sua ação direta no que diz respeito à fertilização da superfície. Conseguimos uma parceria com a Universidade de Bistol (Inglaterra) para avançar ainda mais na pesquisa”, explica o professor.

Atualmente, a UEPB tem 400 docentes atuando como orientadores de pesquisas científicas e quase 900 alunos envolvidos em projetos.

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