O evento homenageia o orixá Exu, importante em religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda
A Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco, no domingo (18.ago.2024), da 2ª edição da Marcha para Exu. O evento homenageia o orixá Exu, importante em religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda.
O convite publicado nas redes sociais do evento pedia que os participantes levassem alimentos para doação e vestissem roupas com as cores preto e vermelho, ligadas ao orixá. “Nunca foi sorte, sempre foi macumba”, lê-se na imagem.
Exu é uma figura controversa. Para muitos cristãos, por exemplo, é visto como demoníaco. Nas religiões de matriz africana, ele é uma figura importante.
Em entrevista à BBC Brasil publicada em 2023, na época da 1ª edição do evento, o idealizador da marcha, Jonathan Pires, disse que “Exu é amor, é respeito, é igualdade”.
Segundo ele, o orixá “luta” por todos. “As pessoas falam que Exu só faz maldade, só destrói relacionamento, cada barbaridade que a gente ouve falar em nome de Exu que eu quis mostrar para o mundo que Exu não é isso”, declarou.
À publicação, o sociólogo, antropólogo e babalorixá Rodney William Eugênio declarou que o orixá “mantém uma relação intrínseca com as questões práticas da vida”. Ele “abre todos os caminhos, é o dono das encruzilhadas, senhor das possibilidades”.
O Poder360 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para saber quantas pessoas estiveram no evento no domingo (18.ago. O órgão respondeu que “não faz estimativa de público”.
Veja imagens da edição deste ano da Marcha para Exu: